É sério, eu só comprei mesmo esse livro porque eu fiquei impressionada com os loucos elogios que ele recebeu dos blogs americanos que sigo, antes mesmo de ser lançado.
Eu não sabia o que esperar desse livro, nunca havia ouvido falar da autora antes. Eu só posso dizer que não esperava isso. Eu comecei a lê-lo inocentemente, ele até mesmo começa inocente, mas essa situação muda pouco depois do primeiro capítulo.
Você conhece aquele livro que você simplesmente não consegue parar de ler? Aquele que você fica tão envolvido com a trama, com os personagens, no universo do autor que mesmo enquanto lê você quase surta de curiosidade? Aqueles que você não consegue se convencer a fazer mais nada a não ser ler? É. Esse é um desses. Eu estava perdida dentro do livro e foi preciso uma imensa força de vontade para me lembrar que eu precisava parar e , sim, precisava estudar para as provas.
Achei imensamente criativo e original o mundo criado por Marie. Um império, orgulhoso e escravocrata ( por guerra) .
Eu adorei Kestrel e como ela era simplesmente genial. Muito observativa, estratégica e ao mesmo tempo emotiva e artística, ela é várias coisas que as vezes não vemos juntas num personagem. Através da história vemos ela resolver várias coisas só com esperteza e elas são gratificantes e excitantes de se presenciar.
Temos também Arin e --- ele ( também) é incrível. Ele é tão inteligente e observador quanto Kestrel... E ele realmente a entende, consegue adivinhar seus pensamentos ( ou o rumo deles) e ler suas expressões. É muito Empolgante ver a relação deles crescer ao poucos aos trancos e barrancos. ( Preciso admitir que ainda mais sendo proibido) é empolgante ver aquelas "visitas" de Arin ao mercado--- Sempre deixa você com mais perguntas, " O que ela vai pensar disso?", "Será que isso vai acontecer mesmo?" e, o principal, "Como?", isso só para nomear algumas sem spoliers.
Temos um vislumbre dos nobres ( que como toda nobreza/corte) são superficiais e corruptos e você já fica com raiva deles e quer que todos se ferrem.
Claro, temos os personagens secundários como o General Trojan ( o pai de Kestrel), Enai (sua ex-babá) e Jess e Ronan, os dois irmãos que são os melhores amigos de Kestrel.
Eu, sendo sincera, não gostei muito de Jess, mas até mesmo o porque dela e Kestrel serem amigas faz sentido... Kestrel pensa/analisa demais Jess não tem um preocupação maior que as fofocas novas e que roupa vestir para o próximo evento social... Ela é aquela pessoa que tira as preocupações e o excesso de pensamentos da cabeça de Kestrel. E Ronan é o irmão de Jess. Ele é um personagem até agradável, sabe? O papel, digamos assim, dele que não me fez ganhar mais simpatia para com ele.
A impressão que tive ao ler The Winner's Curse foi de assistir um brilhante jogo de xadrez se desenrolar na minha frente. Cada movimento repercutia numa reação e cada coisa havia motivo e consequência.
Os dilemas enfrentados por Kestrel e Arin são de fato cruéis. Permitir que seu povo via bem, no comando das coisas e que o povo do outro sofra. Seu povo ou o seu amor? Porque com aquelas pessoazinhas miseráveis não tem meio termo, não.
Marie... Aquele final... POXA! Ele é tão angustiante. Nossa... Você tem vontade de ficar batendo sua cabeça na parede e gritando para céus e infernos ouvirem "PORQUE? MAS PORQUE?"
Aquela decisão de Kestrel foi algo... Que nem todo mundo faria... E aquela frase final... Eu me arrepiei dos pés a cabeça.
Apesar de a capa de Winner's Curse nos passar uma impressão totalmente equivocada do livro, por favor, não o julgue por ela. Esse livro é tudo menos um melodrama cheio de frufrus. E ele é um dos meus favoritos, que, por certo, fará uma aparição no meu TOP 10 de 2014. Então, leiam. Não me questionem mais, minha coerência e capacidade argumentativa acabou. Leiam, só leiam.
Kestrel é filha do General Trojan, um importante militar que foi uma figura fundamental para a guerra há 24 anos contra os Herrani para conquistar a península.
Em breve, Kestrel terá de escolher, se alistar ao exército ou casar. Mas Kestrel gostaria de fazer algo diferente com sua vida. Com uma paixão por música que lhe garante olhares estranhos de sua sociedade que acha música e qualquer outra coisa artística "coisa de escravo" e sem ninguém com quem ela pudesse compartilhar, num ato impulsivo, ela compra um escravo quando o leiloeiro disse que ele sabia cantar, por um preço absurdo o bastante para todos os olhares recaírem sobre ela.
Mas ela não podia adivinhar o que comprar Arin causaria e as mudanças que ocorreriam em sua vida. E a medida que Kestrel começa a se apaixonar por Arin estranhos eventos tomam partido na cidade, mas eles só podem ser coincidência... certo? Esse era o pior dos momentos para se apaixonar por um Herrani quando uma conspiração começa a tomar forma e Arin pode ou não está muito envolvido nela.
Meu Grande Amigo Livro
domingo, 1 de junho de 2014
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Demon's Lexicon - 1° da trilogia Demon's Lexicon
Desde de que li Unspoken fiquei com vontade de ler a outra série de Sarah havia escrito, Demon's Lexicon, mas, como toda boa leitora, eu sempre havia mais livros do que eu podia dar conta em mãos...
Eu estava super curiosa para conhecer esses personagens... E comecei a ler. Acho que estava pensando em Unspoken ou talvez tivesse expetativas demais. Porque os 5 cinco primeiros capítulos não me agradaram muito. Eu gostei do conceito, mas não conseguia visualizar muita coisa, ou me sentir presa a história ou mesmo empatia pelos personagens.
Nick até que era legal, mas ele meio que não sentia nada. Alan também meio que parecia legalzinho. Mae tinha um estilo bacana, mas, eu precisava concordar com Nick aí, ela e Jamie no pé de Nick e Alan o tempo todo era meio irritante. E, é sério? Eles só são perseguidos por magos por causa do amuleto da mãe deles? Quer dizer que se eles deixarem a mãe sozinha ou quando ela morrer tudo acaba?
Lhe digo a verdade, e também digo a verdade quando que, após esses cinco capítulos, não sei nem de fato decretar qual foi a mudança ( muito menos se ela de fato ocorreu ), só sei que a senti.
Sei que fui enganada na primeira aparência e carregada para o universo desse livro e , no final , surpreendida--- Tá. Sem querer eu acabei lendo um spolier no Tumblr de Sarah sobre a revelação final, mas isso não estragou a surpresa de como isso aconteceu.
O livro por inteiro é muito bom, você não sente o tempo passando e fica curioso para saber o que o destino guarda para os irmãos Ryves ( se bem que se Sarah Rees Brennan fosse o destino todo mundo estaria lascado). E só. Talvez foi porque para Sarah ser fiel ao seu enredo e ter coerência ela precisava fazer isso, mas mesmo assim é difícil ler o livro no POV de um personagem e ficar emocionalmente ligado com um personagem tão --- digamos, não emocional.
Mae, Jamie, Alan são bons personagens ( Nick também) você passa a se importar com eles e a entende-los ao longo da história, mas como já disse, o livro não passa de um muito bom. Tem ação, tem o humor característico de Sarah, tem um enredo bom que até lhe surpreende e personagens interessantes. Então, Você pergunta qual é o veredito do livro?
Leia. É um bom livro, vale a pena lê-lo como uma distração, mas, por favor, leia antes Unspoken. Especialmente se este for seu primeiro contato com Sarah.
Os dois livros seguintes da série são narrados por personagens diferentes. Mae narrará o segundo e Sin o terceiro e último--- Eu não fiz nenhum comentário a cerca de Sin porque sua aparição neste livro foi tão curta que não deu para formar sobre ela nenhuma opinião concreta... Então isso, a melhora das coisas e, quem sabe o salto de muito bom para favorito... Veremos nos próximos volumes.
Desde que Nick Ryves se lembra ele tem estado com seu irmão, Alan, matando e fugindo de magos que invocam demônios para possuir pessoas e dar a eles poder.
Sua mãe roubo um poderoso artefato de um dos mais poderosos círculos de magos e eles nunca mais tiveram sossego. Agora Alan foi marcado por um demônio, o que significa que a qualquer momento ele pode ser possuído e depois morrer.
Dois irmãos, Mae e Jamie, que Alan insiste em ajuda-los a procurar uma forma de retirar a letal marca de três pontos de Jamie, entram no seu caminho.
Enquanto Nick procura um forma de tirar a marca de Alan, desta vez perseguido por mais e mais magos que o normal, ele descobre segredos a muito enterrados que podem acabar com tudo que ele achava ser real.
domingo, 11 de maio de 2014
Hollow World - por Michael J Sullivan
Voltei!
Hey, não me olhem desse jeito. Não tenho aptidão natural com nada com números, posso fazer o que? Eu tive que parar de ler ( de fazer tudo na verdade) para poder estudar ( e passar) nas recuperações. Então, não, eu não me esqueci de vocês, não os deixei na mão e , não, eu não usei meus magníficos poderes sobrenaturais para entrar em algum livro e desapareci da face da terra. Estou aqui. E voltei o mais rápido que pude.
Trago para vocês a resenha do novo livro ( tanto de lançamento como eu o adquiri há umas duas semanas) de um de meus autores favoritos que guardo seus livros num lugar muito especial... Uma salva de palmas para MICHAEL J SULLIVAN! Isso mesmo! Tio Mike, o autor de Revelações de Riyria que iniciasse com Roubo de espadas ( e a não muito tempo resenhei o último da trilogia Heir of Novron). Vocês deviam ver que discursão ridícula eu tive comigo tentando me convencer a só ler esse livro dele no final do ano ou no começo do próximo... Até parece né?
Apesar de já ter começado com ótimas expectativas eu fiquei com um pé atrás. Eu não só uma das maiores fãs de ficção cientifica, coisas altamente futurísticas, espaçonaves... Essas coisas. Mas viajem no tempo? Eu adoro no fundo da minha alma viajem do tempo( e é por isso que me filme favorito de pokemon sempre foi Viajantes do tempo) e era Mike escrevendo... Então tá, vamos lá, vamos ler esse livro que tem 10 resenhas 5 estrelas na Amazon antes de lançar.
A única coisa que conseguia pensar com clareza após fechar a última página desse livro, Mas esse cara é mesmo O cara... Que livro brilhante que livro brilhante...
Como eu sou eu, eu preciso começar falando do final. Eu adorei o final, assim como adorei o final de Heir of Novron. Mike tem uma certa habilidade em fazer finais, que é algo bem traiçoeiro... Vocês podem discordar de mim, mas para mim o final perfeito lhe passa a sensação de que tudo está bem e que as coisas não param, elas continuam andando e indo mesmo quando você fechar as páginas esse mundo, esses personagens vão continuar existindo, vivendo e tendo suas aventuras, só que desta vez você não estará com eles para acompanha-los.
Talvez vocês estejam pensando, Que Mudança, o cara escrevia fantasia épica e agora ficção científica. Eu também pensei isso. Maravilha, você só precisa ler a primeira página do livro para ver o sonoro NÃO DOU A MÍNIMA PARA ISSO de Mike... Com a mesma quantidade de páginas você não consegue largar mais o livro. Acreditem, dos livros novos que eu ganhei eu não queria começar lendo Hollow World, talvez com Forever Song de Julie Kagawa ou The Winner's Curse que o povo fala muito bem, mas eu cai no erro de me iludir dizendo "Só essa página". O pior? Eu acreditei nisso. Eu acreditei que conseguiria ler apenas uma página. Nós sabemos que não deu certo, né? Estou feliz por não ter dado.
Eu fiquei impressiona como com tão poucas palavras, poucos páginas nós passamos a conhecer Ellis bem, seu relacionamento com sua esposa e seu amigo e fatos individuas sobre ele como gosto literário etc. Apenas com a descrição da casa de Ellis passamos a conhece-lo de uma forma que alguns autores só nos fazem conhecer seus personagens no final do livro.
A escrita de Mike é algo que quase não preciso comentar. Suas descrições estão entre as mais gráficas que já tive o prazer de ler, suas cenas de ação entre as mais agoniantes e empolgantes e ela simplesmente flui de um jeito que você mal sente que está lendo letras, mas sim imagens e cenas completas.
O engraçado é que esse livro não tem muita ação como Riyria Revelations, o que não o torna parado. Eu diria, que o que mais movimenta o livro seja o suspense e as descobertas de Ellis a cerca do Hollow World, que ao invés de sacia-lo irão te deixar mais e mais curioso.
Quando Ellis chega no Futuro ficamos ridiculamente curiosos para saber o que ele vai encontrar o que a humanidade se tornou e onde a história vai andar. Quando Mike nos surpreende com--- Não quero dar spoliers, então, digamos, a humanidade num estado chocante, um tanto bizarro e utópico, sua vontade de saber os porquês e comos se intensificam. Você fica curioso para saber a história do Hollow World e como ele acabou por virar o que ele é, você fica temeroso por Ellis, por causa de sua doença e... Outros fatores.
Além de Ellis, que é( terceira ou quarta vez que digo isso?) um ótimo personagem, temos Pax. Pax faz parte dos humanos do futuro e Pax é bem... Único, pra dizer o mínimo.
Nesse ritmo inocente Mike tem você preso em sua armadilha e você não vai largar o livro, ah não vai mesmo. Quando você acha que já sabe tudo sobre o Hollow World, Mike nos dá um reviravolta revoltante, foi uma surpresa de fato indignante e depois dessa mais duas e então você fica literalmente gritando com as paredes VAI VAI LOGO e você nunca tem certeza se você está gritando com você mesmo ou com o livro para que as coisas aconteçam mais rápido.
E no final, após você virar a última página, você fica se perguntando, de fato se perguntando, e se as coisas terminassem assim? E se a sociedade ficasse desse jeito? E se as concepções das coisas mudassem tanto que--- não mas--- e se?
E muito dito e muito conhecido que a pergunta que move a ficção é o " E se?", Mike ao final de sua obra convoca milhares de " E ses ?" para sua cabeça que fazem você especular e refletir e repensar sobre o que você conhece , ou acha que conhece, até as últimas horas do seu dia. Seus questionamentos e reflexões são amplos e diversos e vão da sociedade, o pensamento e comportamento de massa, á a vida, tempo, deus e o amor, comportamento e antigos hábitos. Tudo isso numa mistura de entrelinhas e demonstrações e diálogos posto numa história super envolvente e viciante com personagens super cativantes e carismáticos que no final ao você abandona-los e deixa-los seguir com suas vidas lhe enche de uma melancolia e felicidade estranha que só leitores poderiam entender.
Hollow World é um livro que todos deveriam ler, mesmo se você for como eu e não gostar de coisas extremamente futurísticas você deveria ler esse livro. É uma experiência imperdível que eu mal consigo descrever com exatidão e só, somente só, com a leitura você pode começar a entender o que quero dizer.
Não... Infelizmente não há previsão para lançamento aqui no Brasil e a continuação de sua série, Revelações de Riyria, o Nascimento do Impériomas não há ninguém nesse mundo que me convença que essa tradução não está truncada e que a tradução correta seria " A ASCENÇÃO do império " que segundo a editora Record seria lançado ainda esse ano.
Ellis Rogers não há nada mais o que perder. Ele foi diagnosticado com uma doença mortal e a Doutora disse que ele tem pouco tempo. Tempo que ironia... Que ironia ele ter construído uma maquina do tempo em sua garagem. Mas, mesmo com a sua doença e com a possível cura no futuro vale a pena mesmo abandonar tudo nessa insana viajem sem volta? Ele e Peggy podem nunca ter sido muito próximos mas eles estão casados há 36 anos... E se ele errou em algum de seus cálculos? E se ele desaparecer sem deixar nenhum traço? Ao encontrar cartas escritas por Peggy que comprovam sua traição com seu amigo de longa data Warren, Ellis tem sua resposta e parte para o futuro com nada mais que uma mochila de necessidade do século 21.
O futuro, entretanto, se prova ainda mais... exótico do que ele imaginou. No seu primeiro contato com o futuro Ellis se vê numa bizarra cena de assassinato pouco antes de desmaiar e se vê cercado por humanos do século... 43. Ele havia errado os cálculos e ao invés dos esperados 2 séculos no futuro ele avançou 2 milênios. Numa sociedade onde assassinatos não ocorriam, ele acabou de presenciar um... Tudo as mil maravilhas.
Algo em Hollow World está diferente, algo está acontecendo. E Ellis e Pax, o único que teve a gentiliza de oferecer Ellis um lugar para ficar, são os únicos cientes disso... E a cirurgia de Ellis vai ter que esperar mais um pouco, se é que ele de fato vá consegui-la, nada é o que parece em Hollow World.
Hey, não me olhem desse jeito. Não tenho aptidão natural com nada com números, posso fazer o que? Eu tive que parar de ler ( de fazer tudo na verdade) para poder estudar ( e passar) nas recuperações. Então, não, eu não me esqueci de vocês, não os deixei na mão e , não, eu não usei meus magníficos poderes sobrenaturais para entrar em algum livro e desapareci da face da terra. Estou aqui. E voltei o mais rápido que pude.
Trago para vocês a resenha do novo livro ( tanto de lançamento como eu o adquiri há umas duas semanas) de um de meus autores favoritos que guardo seus livros num lugar muito especial... Uma salva de palmas para MICHAEL J SULLIVAN! Isso mesmo! Tio Mike, o autor de Revelações de Riyria que iniciasse com Roubo de espadas ( e a não muito tempo resenhei o último da trilogia Heir of Novron). Vocês deviam ver que discursão ridícula eu tive comigo tentando me convencer a só ler esse livro dele no final do ano ou no começo do próximo... Até parece né?
Apesar de já ter começado com ótimas expectativas eu fiquei com um pé atrás. Eu não só uma das maiores fãs de ficção cientifica, coisas altamente futurísticas, espaçonaves... Essas coisas. Mas viajem no tempo? Eu adoro no fundo da minha alma viajem do tempo
A única coisa que conseguia pensar com clareza após fechar a última página desse livro, Mas esse cara é mesmo O cara... Que livro brilhante que livro brilhante...
Como eu sou eu, eu preciso começar falando do final. Eu adorei o final, assim como adorei o final de Heir of Novron. Mike tem uma certa habilidade em fazer finais, que é algo bem traiçoeiro... Vocês podem discordar de mim, mas para mim o final perfeito lhe passa a sensação de que tudo está bem e que as coisas não param, elas continuam andando e indo mesmo quando você fechar as páginas esse mundo, esses personagens vão continuar existindo, vivendo e tendo suas aventuras, só que desta vez você não estará com eles para acompanha-los.
Talvez vocês estejam pensando, Que Mudança, o cara escrevia fantasia épica e agora ficção científica. Eu também pensei isso. Maravilha, você só precisa ler a primeira página do livro para ver o sonoro NÃO DOU A MÍNIMA PARA ISSO de Mike... Com a mesma quantidade de páginas você não consegue largar mais o livro. Acreditem, dos livros novos que eu ganhei eu não queria começar lendo Hollow World, talvez com Forever Song de Julie Kagawa ou The Winner's Curse que o povo fala muito bem, mas eu cai no erro de me iludir dizendo "Só essa página". O pior? Eu acreditei nisso. Eu acreditei que conseguiria ler apenas uma página. Nós sabemos que não deu certo, né? Estou feliz por não ter dado.
Eu fiquei impressiona como com tão poucas palavras, poucos páginas nós passamos a conhecer Ellis bem, seu relacionamento com sua esposa e seu amigo e fatos individuas sobre ele como gosto literário etc. Apenas com a descrição da casa de Ellis passamos a conhece-lo de uma forma que alguns autores só nos fazem conhecer seus personagens no final do livro.
A escrita de Mike é algo que quase não preciso comentar. Suas descrições estão entre as mais gráficas que já tive o prazer de ler, suas cenas de ação entre as mais agoniantes e empolgantes e ela simplesmente flui de um jeito que você mal sente que está lendo letras, mas sim imagens e cenas completas.
O engraçado é que esse livro não tem muita ação como Riyria Revelations, o que não o torna parado. Eu diria, que o que mais movimenta o livro seja o suspense e as descobertas de Ellis a cerca do Hollow World, que ao invés de sacia-lo irão te deixar mais e mais curioso.
Quando Ellis chega no Futuro ficamos ridiculamente curiosos para saber o que ele vai encontrar o que a humanidade se tornou e onde a história vai andar. Quando Mike nos surpreende com--- Não quero dar spoliers, então, digamos, a humanidade num estado chocante, um tanto bizarro e utópico, sua vontade de saber os porquês e comos se intensificam. Você fica curioso para saber a história do Hollow World e como ele acabou por virar o que ele é, você fica temeroso por Ellis, por causa de sua doença e... Outros fatores.
Além de Ellis, que é
Nesse ritmo inocente Mike tem você preso em sua armadilha e você não vai largar o livro, ah não vai mesmo. Quando você acha que já sabe tudo sobre o Hollow World, Mike nos dá um reviravolta revoltante, foi uma surpresa de fato indignante e depois dessa mais duas e então você fica literalmente gritando com as paredes VAI VAI LOGO e você nunca tem certeza se você está gritando com você mesmo ou com o livro para que as coisas aconteçam mais rápido.
E no final, após você virar a última página, você fica se perguntando, de fato se perguntando, e se as coisas terminassem assim? E se a sociedade ficasse desse jeito? E se as concepções das coisas mudassem tanto que--- não mas--- e se?
E muito dito e muito conhecido que a pergunta que move a ficção é o " E se?", Mike ao final de sua obra convoca milhares de " E ses ?" para sua cabeça que fazem você especular e refletir e repensar sobre o que você conhece , ou acha que conhece, até as últimas horas do seu dia. Seus questionamentos e reflexões são amplos e diversos e vão da sociedade, o pensamento e comportamento de massa, á a vida, tempo, deus e o amor, comportamento e antigos hábitos. Tudo isso numa mistura de entrelinhas e demonstrações e diálogos posto numa história super envolvente e viciante com personagens super cativantes e carismáticos que no final ao você abandona-los e deixa-los seguir com suas vidas lhe enche de uma melancolia e felicidade estranha que só leitores poderiam entender.
Hollow World é um livro que todos deveriam ler, mesmo se você for como eu e não gostar de coisas extremamente futurísticas você deveria ler esse livro. É uma experiência imperdível que eu mal consigo descrever com exatidão e só, somente só, com a leitura você pode começar a entender o que quero dizer.
Não... Infelizmente não há previsão para lançamento aqui no Brasil e a continuação de sua série, Revelações de Riyria, o Nascimento do Império
Ellis Rogers não há nada mais o que perder. Ele foi diagnosticado com uma doença mortal e a Doutora disse que ele tem pouco tempo. Tempo que ironia... Que ironia ele ter construído uma maquina do tempo em sua garagem. Mas, mesmo com a sua doença e com a possível cura no futuro vale a pena mesmo abandonar tudo nessa insana viajem sem volta? Ele e Peggy podem nunca ter sido muito próximos mas eles estão casados há 36 anos... E se ele errou em algum de seus cálculos? E se ele desaparecer sem deixar nenhum traço? Ao encontrar cartas escritas por Peggy que comprovam sua traição com seu amigo de longa data Warren, Ellis tem sua resposta e parte para o futuro com nada mais que uma mochila de necessidade do século 21.
O futuro, entretanto, se prova ainda mais... exótico do que ele imaginou. No seu primeiro contato com o futuro Ellis se vê numa bizarra cena de assassinato pouco antes de desmaiar e se vê cercado por humanos do século... 43. Ele havia errado os cálculos e ao invés dos esperados 2 séculos no futuro ele avançou 2 milênios. Numa sociedade onde assassinatos não ocorriam, ele acabou de presenciar um... Tudo as mil maravilhas.
Algo em Hollow World está diferente, algo está acontecendo. E Ellis e Pax, o único que teve a gentiliza de oferecer Ellis um lugar para ficar, são os únicos cientes disso... E a cirurgia de Ellis vai ter que esperar mais um pouco, se é que ele de fato vá consegui-la, nada é o que parece em Hollow World.
Assinar:
Postagens (Atom)