Vi A filha da floresta por acaso na saraiva do Shopping Recife em dezembro. Como já havia comprado 3 livros na cultura apenas o marquei como desejado, pois achei a sinopse muito interessante.
Minha amiga viu e me deu de presente de aniversario ( 19 de janeiro).
OU SEJA, eu não estava com expectativas altas sobre esse livro comecei a lê-lo apenas esperando uma história com fantasia medieval
Céus, que decepção! Não que A Filha da Floresta seja de todo ruim, mas... vou explicar por partes.
Logo de inicio a narrativa me agradável. Leve, poetizada e em primeira pessoa. Por outro lado, algumas páginas depois essa mesma narrativa me privava de algo que considero fundamental em qualquer bom livro, o sentir. Eu não senti nada enquanto li o livro. De fato são muito raros os livros que me fazem chorar... Entretanto não me refiro só a isso eu quero dizer os sentimentos de modo geral, não sentia raiva por Sorcha, não sentia me coração se apertar nos momentos de ação\ tensão, nem sequer ri ( a exclamação, porque eu só uma pessoa que tem um bom humor, de modéstia parte) ! E a visualização...? Worst Book scenes ever.( Foi mal, isso é um mal costume meu.) Tá mesmo eu me esforçando não conseguia ver coisa alguma. Em bons livros vejo filmes completos. Em A filha da floresta? Letras e papel. E com isso só falei do começo das coisas.
Juliet Marillier demorou muito para que as coisas de fato acontecessem. Ficamos longos capítulos presos em atividades do cotidiano do povoado que eram extremamente irrelevantes, que só fizeram encher páginas. Quando digo isso não me refiro apenas ao começo em diversos pontos da historia Dona Marillier ficou enchendo linguiça e tentando me matar de tédio o tempo inteiro! Há apenas 3 cenas em de fato fiquei curiosa para saber o desenrolar, num livro de quase 600 páginas isso é deplorável. A primeira foi quando Sorcha estava cuidando de Simon, a segunda foi quando a maldição foi lançada e a terceira no final ( que eu não vou comentar, porque por mais que eu não tenha gostado é injusto dar spoliers do fim para vocês).
Achei que a escritora deu muita enfase a missão de Sorcha que não é algo nem tão complexo assim. Fabricar 6 camisas com uma planta cortante em completo silêncio. " É, Carol. Muuuito fácil. " Tá pessoal, eu sei, não é tão simples assim, todavia... É UM LIVRO DE FANTASIA! Eu queria\ esperava ver uma missão cheia de obstáculos mágicos ( talvez que testasse algumas qualidades dela) e de criaturas que queriam deter a personagem e esse tipo de coisa que nós vemos em livros de fantasia. Queria um maldição de verdade com consequenciais catastróficas, não apenas ruins.
" Ok, captamos, a fantasia é um desastre. E o romance? "
Quase tão ruim quanto. Sério. Quando Sorcha estava cuidando de Simon eu imaginei que eles voltariam a se encontrar quando ela estivesse mais velha
Os personagens também não me agradaram.
Temos os 6 irmãos de Sorcha (que vale salientar achei todos eles hipócritas e possessivos) , O padre (que era tão gente boa, mas foi-se rápido demais) , Red ( muito do tipo ' sou-lorde-supremo-de-todas-as-coisas-quem-ousar-me-desobedecer-vai-para-forca') e todas as outras figuras que aparecem pela história não me deixaram satisfeita ( com exceção de Simon e Sorcha).
Por um momento pensei que a história poderia ser salva pelos Seres da Floresta ( meio como se fosse umas fadas). Para minha
[ * como sempre que não gosto de um livro, a sinopse foi retirada da saraiva * ]
O domínio de Sevenwaters é um lugar remoto, estranho, guardado e preservado por homens silenciosos e criaturas encantadas, além dos sábios druidas, que deslizam pelos bosques vestidos com seus longos mantos. Os invasores da floresta, os salteadores de além-mar, os
bretões e os vikings estão todos decididos a destruir este lindo paraíso. Porém, o mais urgente para os guardiões de Sevenwaters é destruir o mal sombrio que se introduziu em seu domínio - Lady Oonagh, uma feiticeira, bela como o dia, mas com um coração negro como a noite.
Landy Oonagh conquista Lorde Colum, mas não consegue encantar a prudente Sorcha e seus bravos irmãos. Frustrada por não conseguir destruir a família, ela aprisiona os jovens guerreiros com um feitiço que somente a força silenciosa de Sorcha pode quebrar. Se falhar, todos continuarão encantados e morrerão. Mas os seres da floresta veem Sorcha como sua filha e a colocam sob a guarda de um destemido guerreiro, porém o preço dessa proteção é abandonar a segurança de tudo o que conhecia para seguir até terras estrangeiras e hostis. Em pouco tempo, a jovem se vê dividida entre o seu dever, que significa a quebra da maldição que aprisiona seus irmãos, e um amor cada vez mais forte, e proibido, pelo guerreiro que lhe prometeu proteção.
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Obs: A Filha da Floresta é o primeiro de uma trilogia chamada Sevenwaters. Apenas seu primeiro volume foi lançado do Brasil
2 comentários:
A sério garota, achava que esse livro ia ser demais, desde que li A Dança da FLoresta (se vc nao leu, leia, é lindoo demais) eu me encantei pela autora, mas mesmo assim eu quero ler Oo
Eu estou lendo o livro,e não achei isso tudo que vc disse, de fato a momentos massantes e que você espera mais, e o mais não vem, mas mesmo ainda estando na metade estou gostando, principalmente da amizade qe ela tem com os irmãos
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