Nossa Julie, estou surpresa.
Eu no final das contas me senti tão decepcionada com The Lost Prince . No começo ( na hora que eu fiz a resenha) essa decepção não tinha me atingido em cheio, pouco tempo depois me deixou quase arrasada. Só não refiz a resenha porque no momento em que a fiz em estava sendo sincera...
Bom vamos em frente. Estou falando do segundo livro, afinal.
E eu estou surpresa, estou mesmo Julie.
Pra começo de conversa o seu livro não foi o primeiro livro que peguei para ler depois de Heir of Novron. Na verdade eu fiz a seleção. Aquela cerimonia secular que envolve eu sentada no chão com os livros e ler o primeiro capitulo de cada um, o que me chamar mais atenção no primeiro capitulo eu continuo a ler.
O problema nesse caso foi que eu não cheguei a ler o primeiro a capítulo de todos os livros que tenho em mãos. O terceiro, se não me engano, foi Iron Traitor e adivinhem. Quando eu comecei a ler não parei mais.
Pois é, só por isso meus parabéns Julie com esse livro você me deu um gostinho dos velhos tempos... Você sabe. Quando Meghan era nossa protagonista e não a toda poderosa Rainha do Ferro. E você ouviu o que eu acabei de dizer? Ouviu BEM? Quase, QUASE chegou perto dos velhos tempos! Claro que isso dá uma nostalgia/melancolia enorme, mas não vou nem falar sobre isso.
Vou logo falar dos pontos baixos, que desta vez são poucos... Que por sinal nem sequer são novos, são uma deficiência da série desde o primeiro livro.
O maior deles é Ethan. Não consigo sentir um traço de simpatia com esse cara, para mim todas suas ações parecem forçadas e irritantes... Sabe aquelas menininhas que geralmente a gente ver em Romance Paranormal? Pronto ele é tipo elas só que sendo um cara. Irritante mal sequer compreende o sentindo. Não poderia me importar menos com o que acontece com ele. E isso é um problema. Ele além de ser o personagem principal e o narrador ( em primeira pessoa), o pobre leitor ficar preso dentro de uma história maravilhosa com personagens que você não tem simpatia, é um saco. E você sabe disso, não discuta.
Aí temos em segundo lugar o romance de Ethan e Kenzie. Quem me acompanha sabe que eu gosto de um livro com um bom romance, eu adorei o romance em Encantados de Ferro, mas esse? Fala sério. Cansativo, forçado... Mas tudo bem, também se suporta já que não houve muito espaço para romance.
O terceiro não é exatamente direcionado ao livro, é direcionado aos autores das resenhas que vi por ai.
PAREM DE ODIAR KIERRAN!
{calma, Caroline... 1,2,3,4,5... calma...}
Tá sem brincadeira agora. Porque todo mundo odeia Kierran? Ele é o único personagem que eu posso dizer com convicção que gosto. Sou eu a única? Sou eu a única a entender sua perspectiva? Sim durante o livro você percebe que ele passa por muita coisa para tentar salvar Annwyl que está Desvanecendo( Fading). O problema que todas as ações vista sob o olhar do nosso odiadíssimo protagonista como atrocidades, não achei nada tão " MEU DEUS DO CÉU O PRÍNCIPE DE FERRO VIROU UM DEMÔNIO" . Se me deixarem ser sincera, digo que todas as ações de Kierran são muito bem justificáveis e ele sente remorso e tenta reatar seus erros. Eu até entendi o ponto de vista de uma certa Rainha ( que não vou dizer qual, porque se você for um leitor antenado pode ligar os pontos em algum momento da história antes do esperado) eu concordei com ela... E sem falar que certa ação de Kierran na última página me fez dançar de alegria e quebrar abraçar Julie. Ah, que final de mestre... Ninguém espera que ela de fato fosse jogar o curinga, e foi isso que ela fez.
Já que mencionei minha dança da alegria com o final ( você sabe, aquela bem clichê que envolve socar o ar e pular...), deixe-me falar o que mais me fez dançar.
Você não sabe quem apareceu!
SIM! Puck! Ash! Grim! ( E Meghan por um brevíssimo momento)
Principalmente Puck. Você sabia que ele passa a segunda parte quase toda com a nova geração? Sabia? Isso.Foi.Demais. E Ash apareceu em certa batalha... Que maravilha! E que saudade dos velhos tempos! Grim no caso só apareceu em um breve momento que eu achei um tanto desnecessário já que Puck conhecia o caminho... Mas foi ótimo vê-lo também.
Houve também um mínimo detalhe que achei estranho.
Em certo momento Kierran, Ethan e Kenzie vão fazer um amuleto com uns efeitos colaterais meio ruins... Puck não tinha a menor ideia que eles fizeram isso, mas ao Kenzie mencionar isso com Puck por perto ele não faz o menor dos comentários. PORQUE? Ele é Puck, sabe? Ele teria perguntado...
Também sinto saudade do humor de Julie. Mas um livro seu que nem sequer sorrio...
Agora algo que não posso negar é o quão viciante é esse livro. Eu já disse, eu comecei a ler e não parei mais.
Diferente de seu antecessor, esse tem um ritmo excelente. A história já começa começando e depois temos encantados nos calcanhares de Ethan o tempo todo e batalhas ( elas são lindas e gráficas como sempre... Se eu ao menos me importasse com a vida de Ethan/Kenzie...)... E temos um maravilhoso momento no Nevernever. Não longo o bastante, nunca é longo o bastante, mas se compararmos com o anterior vermos que houve mais cenas no Nevernever, houve mais descrições belíssimas daquele lugar fantástico... Tanto aos arredores Tir Na Nog ( minha querida cidade!) como em Arcadia.
Temos várias cenas muito interessantes nesse livro. Uma certa luta que Ash parece, um certo ritual, certo momento em Arcadia...
Julie Kagawa está levando o enredo para um lugar inesperado. Depois das cenas finais não ouso predicar mais nada a respeito do terceiro volume de Call of Forgotten, The Traitor Son. Eu adorei aquele final foi uma tapa na cara e deixou minha mente saltando com as inúmeras possibilidades.
Iron Traitor de fato me surpreendeu. Não esperava isso tudo, não mesmo... E agora me vejo mais uma vez sob as mãos de Julie Kagawa, de uma forma que não ficava desde o final de 2012 ( meu deus, quase dois anos) e fico muito feliz em estar de volta. Fico feliz de ter aproveitado quase por completo uma obra de uma de minhas escritoras favoritas. Eu sentia saudade, muita saudade disso.
Se não fosse meus problemas como os personagens teria sido uma leitura perfeita, mas mesmo assim não foi um experiência que eu passaria. Me aventurar do Nevernever mais uma vez... Me perder no Wyldwood... Quase congelar em Tir Na Nog... Negociar no Mercado dos Goblins... Agora eu dancei. Não consigo evitar. Minhas expectativas para The Traitor Son estão lá em cima... De novo. E só vou poder saber se elas foram atingidas ( ou não) ou superadas em... Bom não sei, em algum momento desse ano...Até lá... Contagem regressiva.
Ethan Chase achou que fosse ter paz por um momento. Afinal não é como se ele precisasse de mais problemas. Ele está sendo acusado de rapto, o pai de Kenzie o odeia do fundo de sua alma e desde que chegou do Nevernever ele não viu Kenzie ainda, seus pais estão super protetivos... E então ela aparece, sua meia-irmã Meghan e ela não traz boas notícias. Seu sobrinho, Kierran, está desaparecido. E não é muito depois que Ethan descobre porque, Annwyl, a garota que significa tudo para Kierran, está Desvanecendo e ele não ira descansar enquanto não descobrir como salva-la. Dessa vez amarrado pelo dever de ajudar um membro de sua família e um amigo, Ethan voltara ao Nevernever... Ele apenas nunca imaginou até onde Kierran estaria disposto a ir.
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2 comentários:
Faz um resenha de black city.
Tenho ele mas acho que não é bom, vou esperar sua resenha.
muito bem. 'brigada pela sugestão. Irei lê-lo... Só não com a eficiência de costume, por causa de minhas provas... Mas lá para o sábado ou domingo terei terminado ;)
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