quinta-feira, 20 de junho de 2013

Vampires, Scones and Edmund Herondale - 3º de Bane Chronicles

Primeiro deixe-me esclarecer.
Terceiro? Vocês devem estar se perguntando. 
Sim, terceiro. O Segundo volume, Runaway Queen foi escrito por Maureen Johnson. Hey, eu não estou sendo preconceituosa. Eu tentei lê-lo. Mas apenas a amostra me foi o suficiente para me lembrar de todos os detalhes desagradáveis de The Name of Star . 
Fiquei tão imensamente feliz ao saber que Vampires, Scones and Edmund Herondale fora escrito por Sarah. Desde que o título fora anunciado sabia que precisava desse livro. Vocês leram o título? 
Edmund Herondale
Wow. Uma chance de conhecer uma versão mais jovem do pai de Will, de sua mãe e tudo isso visto pelos olhos de Magnus e escrito por Sarah, de quebra. O que mais poderia pedir? 
Entretanto, leitores, vocês acreditariam em mim se eu lhes falasse que ainda assim  eu me surpreendi? 
{ Mesura} Honrada com a confiança de vocês, por que é verdade. 
Como já comentei, conhecemos um novo Herondale, Edmund. Ninguém menos, ninguém mais do que o pai de meu caríssimo Will Herondale. Não sei o que esperava de Edmund. A beleza e a lábia característica da família, claro. Sua personalidade? Não, nem um pouco. Ele é bem humorado, aberto e inocente e só para não mentir, com o orgulho Herondale. Pelo que nos é transmitido de forma indireta na série Infernal Devices não me acostumo a chamar Peças Infernais eu imaginava que Edmund fosse um cara amargo, fechado, com raiva da vida e de si mesmo... Talvez ele até se transforme nesse cara, mas o garoto de 18 apresentado por Sarah é um contraste interessante com os outros Herondales e como creio que ele se tornará. 
Linett ,a mãe de Will... Tá! Pense, eu nunca imaginei que ela fosse tão independente e corajosa. Estamos falando do século XIX, pessoal, é incomum vermos garotas assim! Foi ótimo saber que o comportamento/temperamento Will/Cecily também possuiu contribuição da mãe. Afinal, em Infernal Devices só nos é comentada sua beleza herdada pelos seus filhos. 
Temos uma rápida aparição de uma mini Charlotte e a menção de nomes familiares com Branwell, Morgenster, Wayland e Lightworm --- Quero dizer, Lightwood. 
Camille é apresentada por um outro angulo. Como ela era no passado... e também como interesse amoroso de Magnus.
Magnus. O que eu posso falar mais sobre ele? Ele é demais como isso não quer dizer nada...
Neste livro nosso feiticeiro está mais esperançoso e melancólico. Vemos através das páginas suas esperanças, desejos secretos e sua imponência perante algumas coisas. Vemos suas reflexões profundas de partir o coração. Não apenas isso, entretanto. Também vemos seu humor impecável, o questionável gosto pela moda e a coisa que torna Magnus único. Sua perseverança, sua resiliência. Magnus partiu o coração milhares de vezes, já meteu-se em incontáveis situações deploráveis, já sentiu-se inútil vezes demais e recebeu todas as repreensões, insultos, ameaças imagináveis. E nunca desistiu. Nunca desiste. Na hora seguinte após ser derrubado está de pé de novo com uma fé cega que as coisas vão melhorar. 
Essa história é curta e imperdível para os fãs das séries de Tia Cassie. Especialmente os que leram Infernal Devices. Peças do infinito quebra cabeça criado por Clare se encaixam, além de Sarah nos dar momentos únicos e divertidos... e angustiantes. Mas, também, estou falando de Sarah Rees Brennan, essa mulher é maldade pura. Só ela ou Cassie para deixarem meus olhos cheios d'água após uma história curta. Eu, hein? 

A história... Foi mal. Ela é curta de mais! Não me atrevo a fazer resenha e estragar a história. Só posso garantir vocês momentos divinamente engraçados como por exemplo o primeiro encontro de Edmund e Linett, os momentos de tensão entre o Conselho e os representantes Downworlders entrecortados pelos scones e Magnus flertando descaradamente com Camille.           

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