Expectativas? quase médias. E dei início a minha leitura.
E pude perceber o porque de alguns terem falado tão mal de Wake.
A escrita de Wake é diferente. Muito diferente e não vou mentir, de fato não agradou-me muito e deixou a história com um aspecto duro e distante, apesar de muito dinâmica e acelerada.
As frases são quebradas, sem descrições de emoções e muito pouco de personagens.
Imagino se ela assim o fez para que cada leitor visualizasse as coisas de um determinado angulo, porque os diálogos são ricos, os personagens são construídos de uma certa forma deixando impossível você não sentir ao menos simpatia. Entretanto é fato. A escrita ser estranha e dura é um fato. Outro fato é a falta de um perigo concreto e eminente. Entendam, o ritmo da história é frenético. Uma vez iniciada a leitura você se vê envolto dos sonhos de Jaine e de seus desafios e batalhas diárias não querendo larga-lo. Eu não senti falta disso eu momento algum, só agora com minha mente pensante no nível normal me dei conta que não há um perigo real. Jaine é vitima ( assim digamos) de eventos e reage a eles de maneiras diversas e nosso interesse fica na consequência de seus atos e no sonhos super bizarros. E meu amigo, quando eu digo que é, é porque é.
Infelizmente o elemento sobrenatural no livro é leve. Nesse primeiro volume no prático só sabaemos de sua existência e de como Jaine tenta controla-lo, espero no segundo volume obter mais informações sobre o sobrenatural semi inexistentes aqui.
Perdoem-me usar a palavra vítima para falar sobre Jaine logo de cara é o maior dos absurdos. Jaine é uma garota forte. Sua mãe é uma alcoólatra que não se importa com seu estado e desde sempre nosso protagonista se viu obrigada a se virar sozinha.Querendo ou não a pessoa endurece com coisas desse tipo.
E sendo ainda mais sincera,
Nenhum dos personagens são maleáveis, todos são casca grossa que passaram por experiencias terríveis ainda não superadas e enfrentam outras novas todos os dias.
Carrie, a melhor amiga de Jaine;
Cabel. Cabel dói um pouco pensar na situação dele, como o povo é ruim.
O elemento policial acrescentado no final do livor pareceu tão.... súbito. Não ruim só subitamente.
Hey, preciso ser justa também o livor tem 205 páginas.
Ohhhh e temos o romance. O romance entre Jaine e Cabel...
Eles são aquele tipo de casal amigo que eu aprecio.
É. Se não fosse a escrita tenho quase certeza que Wake estaria entre meus favoritos. A história é muito boa, explorando os sonhos de uma maneira velha e ao mesmo tempo nova, com um ritmo frenético e personagens cativantes, com imagens bizarras, mistérios para serem revelados, um romance bonito, bom de se ler e para fechar tudo isso a realidade " real" e dura dos personagens imposta por Lisa Mcmann.
Recomendo Wake. Eu me acostumei com a leitura após um tempo. Os leitores em posse dessa habilidade deveriam por em mãos esse livro, vale muito apena, flui ótimo quando você se acostuma além de ser prazeroso de se ler.
Jaine desde os oito possui a maldição de sempre que alguém dorme perto dela ser obrigada a entrar no sonhos dessa pessoa e assisti-los até o fim. Não importa o qual assustador, nojento ou intimo que ele seja.
Jaine está passando por um momento difícil --- Quer dizer ela e sua mãe sempre foram pobres, mas agora além de cuidar de sua mãe alcoólatra e a pressão das provas do colégio os pesadelos que Janie anda tendo ( ou melhor, recebendo) estão ficando pior a cada dia que se passa, mais insanos. Ela teme está perdendo a noção do que é real ou não, então conhece Cabel ,um garoto cuja situação financeira-familiar espelha a sua o que forma uma forte ligação entre eles. Mas Cabel esconde segredos que envolvem o sonhos de Jaine, tráfico de drogas e uma velha senhora de um hospício. Essas três coisas estão interligadas... Mas como?
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Aqui se seguem a capa dos dois outros volumes ( respectivamente)
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