sexta-feira, 5 de julho de 2013

The Eternity Cure - 2º de Blood of Eden

A única coisa que posso dizer sobre Eternity Cure é insano. 
Que ritmo insano... Julie não nos deixa descansar nem por um mísero minuto, é ação e sangue para todos os lugares que você olhe. 
Somos apresentados--- Apresentados não eu diria que conhecemos melhor Jackal. Tá minha gente, né que eu gostei dele? Jackal pode ser meio ruim, mas foi ele deu toques de humor a história e estava sempre falando coisas tipicas de humor negro.
Allie continua Allie...Mas essa atitude dela de lutar com todas as suas forças contra ser uma vampira meio que me enche o saco.
E Zeke, sim ele volta para minha infelicidade. Eu não suporto Zeke. Ele esta sempre certinho, sempre contra vampiros, ele é o único personagem que já li de Julie que parece feito de plástico ao invés de carne e osso. E o fato dele está querendo matar Jackal ,meu novo personagem favorito, não ajudou em nada. 
Então, já deu para perceber, né pessoal, que o romance é meu ponto menos favorito de Eternity Cure o que ( de novo, infelizmente) se fez mais presente do que em Immortal Rules e isso não implica dizer que gostei mais do primeiro. Muito pelo contrario, apesar de tudo Eternity Cure é no mínimo 3 vezes melhor que Immortal Rules. 
Temos, como já comentei, ação de todos os tipos possíveis o tempo inteiro. Temos lutas de espada, combate corpo a corpo, com armas improvisadas... Tédio é a última coisa que você passa durante a leitura. E reviravoltas. O livro tem muitas reviravoltas inesperadas que te deixam de queixo caído murmurando "nossa". Claro, também temos aquele clima de tempo limite que acelera qualquer ritmo. 
O mundo dark pós apocalíptico de Julie é lindo--- ou melhor é horrível, feio, sinistro, mas belamente construindo. É muito massa quando Allie passa pelo Memorial Lincoln e não tem a mínima noção o que é aquilo e ainda achou que nós o povo de antes ainda era muito exagerado para fazer uma coisa tão grande. E também quando ela não sabe o que é uma granada... eu acho legal momentos assim. 
A escrita de Julie é algo que eu creio não preciso mais nem elogiar, certo? 
É linda, completamente cinematográfica , que te faz ver imagens ao invés de letras, sentir o cheiro e a textura do lugar. O mundo cinza de Blood of Eden com nossas uma vez grandes cidades em ruínas é fascinante. 
Outra coisa que me fascina são os vampiros de Julie. Eu sei que já comentei isso em Immortal Rules mas não posso evitar de comentar novamente. Eu adoro os vampiros de verdade de Julie. Eles queimam no sol, sentem sede de sangue humano, morrem queimados e por estacas e decapitados. Julie não quis minimizar nem levemente a condição vampirescas de seus personagens e eu amei isso.
E o final. 
Que final shooooooow, Tia Julie! 
Eu estou com milhares de expectativas para o próximo volume, The Forever Song
Promete... promete muita coisa.
Mas por melhor que Eternity Cure tenha sido ainda faltou aquela coisa que deixou sua primeira série Encantados de Ferro encrustada em minha alma. Eu não sei descrever direito o que a coisa é, entretanto acredito que vocês leitores sabem o que quero dizer, não sabem? 
Pois é, eu espero que o Iron Traitor volte a me encantar. Eu sei que se mesmo depois  de ler Eternity Cure eu não cheguei naquele mesmo estado com essa série acho difícil  chegar depois. 
Com isso, leitores, não quero dizer que vocês podem passa-lo. 
Muitíssimo ao contrario,vocês devem ler Eternity Cure. 
É uma ordem, sabe? 


Após ser obrigada a deixar o Eden para trás e com ele Zeke, Allie segue em frente com apenas um objetivo em mente, resgatar Kanin das garras de Sarren o vampiro psicopata que o tortura por vingança. Seguindo o chamado do sangue de seu criador, Allie encontra-se com Jackal seu irmão de sangue que da última vez que a viu cravou uma estaca em seu estomago, mas dessa vez eles tem um objetivo em comum. E com esta instável aliança eles prosseguem seu busca por Kanin. Mas os planos de Sarren não param por aí. Ele planeja criar uma nova praga que é mortal para vampiros e humanos. E de alguma forma Kanin e Zeke estão mais envolvidos nisso do que Allie e Jackal poderiam imaginar.     
   

Um comentário:

Unknown disse...

Não conhecia essa série, sei pouco sobre encantados de Ferro e tenho muita vontade de ler, mas é difícil superar quando um autor escreve uma série realmente boa e depois uma não tanto como a outra, a gente fica um pouco decepcionado né? Adorei a sua resenha.

beijos, Lu
Lendo ao Luar