segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Puros

Eu assim que li a sinopse do livro pensei, " Esse vai ser um dos meus favoritos". Ao ler aos primeiros capítulos minha suspeita continuava... Mas daí para o final mudou muita coisa
Não, ele não foi decepcionante, quer dizer, só um pouco, mas nada que me fez odiar o livro. 
No inicio do livro varias partes no livro me provocaram arrepios de emoção, por causa do realismo, e no começo gostei muito dos dois personagens Pressia e Patridge. Pena que as coisas mudaram. Além de eu ter deixado de gostar de Pressia (muito delicada para alguém que viveu tanta coisa como diz) e Patridge (muito mole esse cara) , o livro perdeu um pouco o foco, quero dizer, Pressia não conhecia Patridge nem nada e ela começou a ajuda-lo na missão suicida sem nem um motivo aparente (o motivo só surgi lá depois da metade). Sem  falar que a ideia é algo muito bizarro, muito esquisito para você engolir de primeira vez, gente fundido com objetos (HÃ?!) não é algo que se vê todo dia. Mas, aí vocês pensam, "Carol, por acaso você não gosta de ideais inovadoras?" 
Sim, sim, eu gosto, mas achei a medida que fui lendo fui achando meio sem lógica. Tipo, porque alguns pessoas apenas se misturam com objetos e outras viraram monstros se todos sofreram da mesma explosão? ( sim, nós observamos esses e mais umas brechas na trama de Julianna Baggot, nada muito sério... mesmo assim...) 
Outro defeito grave na minha opinião da Sra. Baggot foi tentar deixar o livro com muitos pontos de vista diferentes. Ela chegou várias vezes a cortar uma cena de ação no meio e nos deixar preso eu um capítulo inteiro só de chatice com nem uma mísera cena de ação ou no mais tardar uma revelação (isso que eu chamo de falta de bom senso). 
Sem falar que eu esperava mais romance. Tá bom quase Pressia e (não considero isso um spoliers, mas talvez alguns acham que seja) Brandwell não se beijavam e... Minha nossa! Que má descrição! A única descrição, estou falando sério, foi, " o beijo dele parecia um sonho" (Bravo,Baggot!).
Todavia não foi nada do que disse até agora que me deixou mais decepcionada. Querem saber o que foi?
Eu adivinhei o livro todinho. É sério! Adivinhei a "grande surpresa" (só com aspas mesmo), os passos dos personagens e até o que corre no  final.
E isso é muito irritante, raios, você ler um livro que tudo o que (tá na cara) você pensa vai se concretizando diante dos seus olhos...
Agora que me toquei... só falei pontos negativos... Hum, até parece que é insuportável ...
O livro não é ruim, ele é um bom livro cheio de ação, seus personagens são aceitáveis  e se Puros não fosse tão previsível era ,quem sabe até, possível de ignorar os outros detalhes.
Só por causa da minha inabalável persistência vou querer continuar a ler a série... Ok, não seja tão dura... Certo, por mais previsível que ela seja ainda faltam 2 livros, não sei exatamente como termina a saga, apesar de ter diversas teorias...


Com as explosões tudo mudou. 
Algumas pessoas, tiveram o luxo de serem abrigadas momentos antes das explosões no Domo, essas que se meteram intactas são os Puros. 
Os desafortunados tiveram seus corpos fundidos com os objetos que estavam mais próximos  , esses são os Miseráveis. 
Patridge um Puro, tinham um boa vida no Domo, mas vivia inquieto com diversas questões. Quando uma frase dita sugere que sua possa estar viva ele abandona tudo e vai atrás dela.
Saindo do Domo ele se encontra em estado de choque com  o que sobrou da Terra. 
Nesse lugar desolado, Patridge encontra Pressia, uma das sobreviventes da explosão, determinada á ajuda-lo. Contando com a ajuda de Brandwell o organizador de uma pequena resistência eles partem na busca para encontrar a mãe de Patridge. Eles só não esperavam descobrir tanto sobre a explosão e o Domo.








Nenhum comentário: