segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Throne of Glass - 1° da trilogia Throne of Glass

Ok... Hey. HEY! Parem de jogar essas pedras, raios.
Acalmem-se.
{ multidão furiosa silencia }
Bom. Ótimo. Eu passei esse tempo todo sem postar porque eu precisava estudar para uma ou duas matérias especificas. Mas, BOAS NOVAS, meu esforço veio em tempo e agora estou de férias. O que significa para vocês que postarei resenhas o mais rápido que eu puder ler/digitar ( o que, dependendo do livro pode ser 2-3 dias ou 4-5, o mais comum é 2-3, mesmo assim deixo avisado).
E agora, finalmente, sem mais delongas, vamos á resenha.

Esse ano foi/está sendo um bom ano.
Fora N outros fatores, a maioria dos livros que li foram muito bons ou logo favoritos de cara.
Intuição ou sorte ou só comprar livros mega recomendados
ou seja lá o que, mas é fato. E tenho quase certeza que eu venho dizendo isso em minhas últimas resenhas.

Throne of Glass... Que surpresa agradável. E quem diria que de novo, eu quase não comprava esse livro?
Throne of Glass já estava sob o meu radar desde pouco depois de seu lançamento, mas alguma coisa, alguma coisa que não sei dizer, me puxava para trás. Talvez tenha sido as resenhas negativas--- quer dizer há muito mais resenhas POSITIVAS que negativas. As negativas, entretanto, eram cruéis.
Celaena é uma barbie e que passa mais tempo pondo vestidos bonitos do que lutando. Outras resenhas ainda reclamavam do enredo... E isso deixa dúvida, não deixa? Poxa... será que eu vou amar feito essas pessoas aqui ou será que eu vou odiar feita essas?
E no termino do livro a única coisa que eu consegui pensar foi, Nós lemos o mesmo livro?
E na seleção de qual livro leria depois minha ressaca literária de Shadow and Bone, a escolha de qual livro ler não foi nem difícil. Só me bastou um capítulo para Throne of Glass me ganhar.

Eu já falei que adoro esse povo fora da lei, não é? Ladrões, assassinos, mercenários... High-Five meus amigos. Mas Celaena não é apenas uma assassina, ela é A assassina. Aquela que as pessoas mal ousam pronunciar seu nome em voz alta.
Celaena Sardothien.
Vocês querem saber como começa o capítulo 1? Aquele que prendeu minha atenção? Celaena após passar dois anos no "inferno", está sendo escoltada para um castelo. E ela se sentindo genuinamente ofendida com os guardas andando em círculos para confundi-la. Demais, não é?
Isso por si só já deixa explícito que simpatizei com ela logo de cara. Celaena é uma personagem muito agradável de se ler. Ela é durona e de língua afiada, o que não exclui sua luta interna com dilemas e seu lado feminino, sem falar que ela é muito engraçada.
Também temos Chaol e Dorian, as duas pontas do triangulo. Não, não se preocupe. Esse é um daqueles raros hoje em dia que se encaixam na categoria do feito certo. Não é com se Celaena passasse o livro todinho só se preocupando com eles. Tinha coisas como o campeonato e os assassinatos misteriosos e... umas outras coisas. Na verdade nesse primeiro volume mal temos um triângulo propriamente dito só um dos lados se manifesta, o triangulo propriamente dito só surgirá em Midnight Crow, o segundo volume ( que já está disponível em inglês).
Deixem-me confessar uma coisa, esse é o primeiro triangulo amoroso que eu gosto de verdade dos dois candidatos e espero que ambos terminem bem no final das contas... Mas seria injusto dizer que eu não sou BEM MAIS Team Chaol. Todos os personagens foram criados com muito cuidado, eles são bem cativantes com seus defeitos em alto-relevo, visíveis para todo mundo.

A maioria das reviravoltas foram surpresa, o que é ótimo. Alguns foram meio evidentes ( não me incomodou) e, em algumas partes, devido a narrativa em terceira pessoa com múltiplos pontos de vista sabíamos de algumas informações vitais antes dos nossos protagonistas. Ah, como é deprimente esse efeito! Você quer contar o que descobriu para eles, mas não tem como.

Gostei muito da forma original que Sarah J Maas pôs magia na história. Dimensões paralelas (amo), Wyrdmarks e fadas--- sem mais comentários. É muito interessante a medida que você vai descobrindo as coisas com Celaena, não quero estragar a graça.
Também é interessante ver o progresso de Celaena. Ela pode ser a melhor assassina do mundo, mas passou dois anos na prisão mais carregada do mundo. Sua aptidão física foi por água abaixo e é um desafio a mais que ela precisa vencer, voltar a sua boa forma física. E esse processo foi lento e emocionante.

Sem comentários sobre o ritmo do livro. Não há um momento monótono. Sempre há alguma coisa acontecendo, algum assassinato sendo investigado, alguma batalha sendo travada, algum momento romântico, uma nova prova do campeonato ou alguma conversa super engraçada com Nehemia... Nem falei dela é verdade... Mas Nehemia é uma figura misteriosa, engraçada e cativante.

E a falsidade da corte! Nah, aquele bando de falsos, sanguessugas... E o campeonato também é divertido claro--- para nós. Não é nem um pouco divertido para aqueles pobres miseráveis que estão lá ralando. Em algumas partes ele assume um ar bem sério que deixou minha respiração mais pesada e assume-se um clima leve e hostil... como se eles fossem times de escolas opostas se enfrentando.

Estou dizendo, mais um excelente livro para adicionar a lista de vocês e acabou de chegar aqui, ou seja, SEM DESCULPA. A capa é a mesma ( só que mais clara) e o título é o mesmo traduzido " Trono de Vidro". Todos curtem um livro com ritmo acelerado, um pouco de magia e mistério e muitas lutas de espada... Não me admira que foi um dos mais vendidos do ano passado da Amazon.

A parte sem spoliers da história é simples...


Celaena Sardothien depois de dois anos deixada para apodrecer nas minas de sal, é retirada de lá pelo Príncipe herdeiro com uma proposta. Seu pai, o tirânico rei de Aderlan, o mesmo tirano que lançara Celaena nas minas de sal e destruíra sua terra natal, estava hospedando uma competição no Palácio de Vidro. Todas as pessoas mais influentes da corte indicariam um campeão para o rei, os candidatos seriam testados e os quatro finalistas lutariam pelo seu lugar com Campeão Real--- Um nome bonitinho para assassino pessoal do rei. Mas se Celaena fosse a Campeã Real por 4 anos ela seria livre. Livre... Uma coisa que pelas mãos de seu mestre assassino e do rei ela nunca fora... O que seriam 4 anos comparados a uma vida inteira livre? 
Mas a medida que Celaena vai participando das provas e treinando com o Capitão da Guarda, Chaol Westfall, coisas bizarras tem inicio. 
Alguém está matando os campeões um a um de forma brutal. E algo sinistro e antigo está rondando o palácio. Agora Celaena terá que ganhar a competição antes que o assassino misterioso leve a sua vida.   

   
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