segunda-feira, 13 de maio de 2013

Dezesseis Luas - 1º de Beautiful Creatures

[ Por favor ninguém venha me lembrar que estou com um dia de postagem atrasada, já basta eu quase me matar por isso]

Bom, Dezesseis Luas... Beautiful Creatures... Vocês viram o filme? Hã, o que eu quis dizer foi que eu só tive vontade de ler esse livro quando vi o trailer. O trailer é muito show e sabendo que era baseado em um livro não me permitira assistir o filme sem lido o livro antes. 
E, adivinhem só? 
Na livraria daqui não tinha o Dezesseis Luas. É eu sei, inacreditável no mês que passa o filme não tinha nem sequer uma cópia de resto... O fato é que o comprei no mesmo dia que comprei Roubo de Espadas, mas devido a minha sede Medieval e que o filme para de passar só vim ler Dezesseis Luas agora. 
Tá, outro livro que eu deveria ter lido antes.
 Sério. Depois de Harry Potter e imitações baratas o único livro que li sobre bruxas\ feiticeiros foi Unspoken. Não sei porque, afinal gosto tanto de bruxas... E essa enrolação todinha aqui daquela que vos fala é só para comentar que achei bem original toda essa história de Conjuradores. Parabéns pela criatividade de vocês, Margaret e Kami não li nada parecido com essa mitologia de vocês e aproposito não vou comentar nada. E muito legal você ir descobrindo as coisas as pouquinhos com Ethan. 
Sobre a escrita não tenho nada a reclamar, nem acrescentar.  É boa, um bom ordinário, nada que faça você perceber o próprio estilo, mas bom. 
Eu penso que esse livro farão vocês rirem. Tem vários comparações bem absurdas que se você tiver esse tipo de humor é dez. Pena que não é meu tipo...
Os personagens... Eu tive uns tempos difíceis com todos eles com exceção de Macon, Link e Amma . Demorou um tempo até eu me apegar a Ethan e Lena nem se fala, então. Nada contra adorei ela na final... Só que se tivesse qualquer poder sobrenatural eu me sentiria o máximo só o Anjo sabe que eu não os tenho e vez por outra ainda me acho . Mas Lena, não. Ela queria doentiamente ser normal, ser igual a todos, se misturar na multidão. Sem falar que ela chora muito. E outros detalhes que se eu fosse explicar poderiam vir a ser spoliers... De modo geral me apeguei muito mais aos secundários, o que não me impediu de desfrutar a história.
Outro detalhe que me incomodou foi o tempo. O livro se passa em seis meses.Seis meses é muito tempo! Margaret&Kami se esforçaram para deixar essa tempo parecer curto, mas gente SEIS MESES. Eu nunca conseguiria ter crises de pânico por algo que ainda poderia vir a acontecer seis meses depois. Isso me incomodou bastante. Na maior parte dos livros que leio com algum tempo limite para algo temos um prazo mais curto. Uma semana, 15 dias, até no máximo um mês. 
E outra coisa que tirou-me da zona de conforto em meio da mitologia e mistério foi o romance. Nada contra. Tem horas que Ethan&Lena são lindos juntos. Infelizmente, na maior parte me incomodou. As escritoras não aceleraram muito as coisas, quiseram que começasse devagar. Aprecio isso, só que se era para dar uma ideia de leveza, de companheirismo, não era? Me pareceu forçado e contraditório. Numa hora eles estavam se beijando nos corredores do colégio e noutra Ethan nem sabia se podia chama-la de namorada WHAT THE HELL? Não, isso não bateu para mim...
E já que estou falando das partes que não gostei...
Me senti decepcionada, Galera Record. Eu considero muito vocês como uma editora  mais havia erros demais na minha edição. Erros simples que fazem muita falta. Travessões, nos diálogos e frases. Pontos. Virgulas. Acentos ( por exemplo: voce, sao). Palavras metade sem itálico. Falta de alguns parágrafos... E eu sei, erros demais
Se bem que depois que me acostumei a leitura fluía bem normal ( se bem que em algumas falas sem travessão nem ponto eu tinha que reler para entender quem disse o que ) . 
E os pontos positivos! Já comecei lá em cima e acabei de divagar nos negativos. Não era minha intenção, mas foi o que saiu. 
O mistério cercando o medalhão, a maldição de Lena, o mundo dos Conjuradores, a ligação de Ethan Carter Wate e Guineveve Duchannes com Ethan e Lena... Isso prende demais( sem falra que não consegui adivinhar nada)! Posso até achar meio cliché bem e mal absoluto, mas, querem saber? As vezes um cliché é bom para variar suponho que vocês estejam entendendo minha língua
Todo o aspecto sobrenatural desse livro é fabuloso, e ainda assim sei que vou conhecer mais sobre eles no segundo, Dezessete Luas.
E isso porque os elementos sobrenaturais não foram acompanhados de ação. 
Apenas no final. E que final. Meus olhos estavam voando pelas páginas. E triste saber que tudo isso foi economizado para o final. Para o  emocionante e inquietante final. Minhas perguntas aumentaram. E seria muita hipocrisia da minha parte negar que estou ansiosa para ler o resto da série. Muita mesmo. 
Só mais uma coisa. Há indícios no final do livro de a passagem surreal de tempo de longe o aspecto que mais me incomodou se repetirem no segundo volume. Ah, por favor não. Eu não queria isso de novo... Principalmente por o segundo promete. E muito!  


Ethan Wate estava contando os dias para dar o fora de Gatlin. A cidadezinha que ele estava de saco cheio, com todas as fofocas, banalidades e costumes ridículos. 
Até que Lena Duchannes chega, a sobrinha do Velho Ravenwood, o homem que nunca sai da sua casa para nada. 
Ela era diferente de todas as garotas que ele já vira... E era a garota de seus sonhos. Literalmente. Ethan ultimamente tinha sonhos/pesadelos estranhos que sempre acabavam em tragédia.
Então ele começa a se aproximar por curiosidade e para defende-la dos ataques das líderes de torcida. Mas a medida que Ethan começa a desvendar os segredos... e se envolver cada mais em seu mundo perigoso. Mas o pior para ele talvez, fora a paixão proibida que brotou entre eles. 


                                                                          ****

Capa de Dezessete Luas 



                 
       
PS ( comentário  feito três meses depois) : na verdade não. Não acho que esse retardamento de um ano da maldição foi muito apelativo, não sei se tenho tanta ansiedade para mais um ano de chora não molha.  

Nenhum comentário: