sexta-feira, 28 de março de 2014

The Fire - 2° livro da Trilogia Engelsfors

Ah-ha! Estou aqui mais cedo dessa vez.  Eu esqueci de contar que hoje teria paralização dos  professores.

Vocês devem se lembrar de meus elogios ao The Circle, não é? É uma  pena, de fato uma pena, admitir que houve uma baixa do primeiro para o segundo livro. Algo até mesmo significativo, nada a ponto de estragar a leitura mesmo sendo significativo.

Lembram que no primeiro capitulo de The Circle eu disse que fiquei com minha respiração acelerada, arrepiada e no final com minha sorriso sádico quando leio algo bem escrito e macabro? No primeiro capítulo? É... Eu passei o livro inteiro procurando por apenas uma única cena que me passasse algo parecido. Em The Circle, tínhamos as meninas sendo perseguidas por uma coisa que elas não podiam ver, que se manifestava no momento no qual eles estavam mais fracas e meio que  possuíam elas e induziam elas a cometer suicídio. Essas cenas  eram lindas maravilhosas carregadas de um tensão e do terror delas e... Foram cenas únicas. Foi no mínimo terrivelmente frustrante não encontrar nada no mesmo nível.
O tal abençoado pelos demônios? Não chega aos pés do original do The Circle, ele foi uma verdadeira surpresa para mim. O do livro anterior era uma sombra ameaçadora no meio da noite, uma força sempre constante que podia lhe atacar a qualquer momento e elas precisaram literalmente correr contra o tempo, porque era elas ou ele. Um dos dois iria morrer e elas precisavam, precisavam descobrir a identidade dele antes que fosse tarde demais. Em The Fire? Digamos, que não foi desse jeito. Ela foi sim inesperada mais não me causou o mesmo choque que o antigo me causou. A luta final na verdade foi bem simples, acabou muito rápido. Foi meio que " Ah, beleza. Então ELA é a abençoada? Ótimo deixa eu te mostrar o quão superiores meus poderes de Chosen One são superiores ao seu. " E pronto. Decepcionante. Eu queria uma mega batalha de tudo ou nada com os elementos voando por cima e postes por baixo, com a cada segundo de retardo o mundo se despedaçando mais... Algo desse tipo. Era o que eu esperava.
E esse Conselho? Ah, vamos lá! Eu não sei se é porque eu estou acostumada com a Clave/Conclave de Cassandra Clare, mas esse Conselho era muito frouxo. Cadê a perseguição incansável as escolhidas? Cadê aquele estilo de "estou-observando-todos-os-seus-passos-e-aliás-estou-cinco-passos-a-sua-frente"? Elas usaram mais de uma vez magia embaixo de seus narizes e eles não fizeram porcaria nenhuma.
O ritmo também foi consideravelmente mais lento. Foi quase como se o livro todo tivesse sido estruturado para começar quando o tribunal começasse. E isso demora muito para acontecer lá na metade da parte 3. Entendam, o livro antes disso se aprofundou bastante nas vidas das personagens e isso foi bom. É sempre bom conhece-las melhor, no final desse livro sinto que as conheço bem como se elas sempre tivessem sido minhas melhores amigas desde sempre. Mas, sério, Sara&Mats vocês não poderiam ter colocado mais ação, mais suspense, mais informação, mais coisa macabra, mais ALGUMA COISA acontecendo, que não fosse apenas e exclusivamente os problemas delas? Claro, nesse livro de modo geral recebemos muita informação sobre as escolhidas, seu papel, os demônios, o nosso espirito mensageiro e o mundo. Não foi o bastante. Elas recebiam a informação e passavam mais alguns dias remoendo as informações recebidas.  Também recebemos algumas pequenas descobertas que na soma não eram o bastante para acelerar a historia, mas elas somadas ao aprofundamento dos personagens foi o bastante para não tornar a história entediante. Temos a ameaça do apartamento de Linnéa ser tomado, os problemas de Vanessa com o "namorado" dela Wille, as brigas dos pais de Minoo, a vida social de Ida caindo, e Anna-Karin com o avó dela... E, claro, a formação da Engelsfors Positiva. Isso parece muita coisa e na verdade é, o problema é que depois de um tempo você já entende a situação e quer que a história vá para frente e não fique praticamente andando em círculos.  
Ver os poderes das escolhidas crescendo e elas aos poucos testando o terreno para ver se podiam ou não confiar umas nas outras, o que andava e desandava o tempo todo... Oh. E eu passei o livro inteiro torcendo para meu casal LGBT favorito ( tem Magnus&Alec também, mas eu não gosto de Alec e amo Magnus... Nessa caso eu amo as duas tanto como pessoas como um casal) Vanessa&Linnéa. Não que tenha acontecido algo mais pelo rumo das coisas, tenho certeza que no próximo livro alguma coisa acontece. Tem que acontecer. Desde de The Circle eu estou esperando algo... 
Em The Circle eu disse ter gostado de Minoo e Vanessa e Linnéa, certo? Em The Fire, minha simpatia por elas se multiplicou e comecei a me importar e de fato gostar de Ida e Anna-Karin, eu desafio alguém a ler esse livro e não gostar delas depois dele.
A Engelsfors Positiva. Foi uma ideia interessante, uma espécie de... Instituição de Auto-ajuda um pouco extremista demais que desde o começo se percebe que ela é controlada por demônios, ou pelo abençoado, melhor dizendo. Admito quase ter tido um ataque com esse negócio. As ideias que os autores utilizaram tem alguma base na Lei da Atração e como sei que ela existe e acredito piamente nela, a ideia dessa instituição do mau utilizar qualquer um dos seus princípios... Não me agradou muito. Com o prolongar da história percebemos que os seus membros foram extremistas demais e, como qualquer outra coisa, tudo que passa  a ser extremo é doentio e estúpido e ISSO me agradou (sério, vocês entendem tudo o que eu falo mesmo?)
Como eu disse a luta final deixou a desejar, mas os momentos de tensão/suspense antes dele foram muito bons... Eu não parava de virar as páginas.
O final foi um bom final, meio melancólico meio misterioso, gostei. Me deixou super curiosa para o próximo volume, The Key que até o presente momento foi lançado apenas em sueco e, não, eu não sei quando será lançado a versão americana/inglesa e muito menos em português... Infelizmente.
Para quem leu The Circle, essa é uma leitura indispensável. Posso não ter deixado muito claro, por que esse livro de fato me decepcionou e eu esperava mais e tal, mas é um livro muito bom. Há várias cenas muito boas e imperdíveis e--- Só pelo aprofundamento dos personagens ele merece ser lido. Quem já leu The Circle sabe o quão bem escritos eles foram e como é bom ver o mundo sob seus olhos, mesmo não sendo a melhor das vistas e mesmo sendo tão real as vezes que doí. Acredito que o caso de The Fire, tenha sido aquele problema que encontramos no segundo livro de trilogias, a "recaída" do volume do meio. Ouçam bem, pelo jeito que a história terminou, pelo jeito que ela foi caminhada até então eu não consigo evitar de subir ainda mais minhas expectativas. Muito irracional, não me digam, eu só não consigo evitar. O que posso fazer? Esperar. Só esperar. Quem puder ler The Fire, leia. Deem a ele uma chance, só uma chance. Talvez ele os decepcione com fez comigo, mas não irá entendia-los ou aborrece-los e no final os deixara querendo mais... Muito mais. Que venha The Key. Que venha The Key e vamos ver logo como esse negócio termina. 


As coisas não estão nada fácies para as escolhidas. Não basta o mundo estar acabando, não basta elas terem que se preocupar com quando e por meio de quem os demônios vão agir, não basta todas estarem chateadas com Linnéa por ela ter passado o ano inteiro lendo seus pensamentos sem dizer nada. Não basta. Elas ainda precisam lidar com seus problemas pessoais e suas famílias. 
Ah, e agora tem uma novidade. Com o começo das aulas, uma organização chamada de Engelsfors Positiva que convida seus integrantes a verem a vidas com outros olhos está se espalhando pela cidade  com uma velocidade sobrenatural e seus membros reagem de uma forma um tanto agressiva as pessoas de "energias negativas" que são todas aquelas que nãos se juntaram a eles. 
Neste cenário, o Conselho chega a cidade lembrando a Ann-Karin de todos os seus pecados do ano passado. Eles marcaram a data do julgamento e o Conselho não é visto como generoso para aqueles que quebram suas leis, as escolhidas deveram de alguma forma se unir para proteger Ann-Karin do Conselho ou o círculo ficara quebrado. 
E o abençoado pelos demônios dá sinais de vida. Três mortes, a mesma causa. Não pode ser coincidência... e a Engelsfors positiva está de alguma forma ligada a ele, mas com o Conselho por perto como elas poderão investigar? E o espírito e o Book of Patterns continua as alertando, o fim está próximo, o apocalipse se aproxima, os demônios ganham mais poder... E só elas podem detê-los.     

sábado, 22 de março de 2014

Informações da Semana:

Descobri um ótimo meio de não deixar vocês frustrados com o fluxo de resenhas.
A partir de hoje deixarei vocês cientes do livro que estou lendo ( obviamente, o livro da próxima resenha) e mais ou menos quando vocês podem esperar a resenha.
Hahaha, brilhante né? Pois é, eu sou a genialidade em pessoa.  Então, muito bem.

Comecei a ler o The Fire ( a continuação de The Circle, o segundo da trilogia Engelsfors) na segunda, mas esse ano para mim no colégio tá um mini inferno ( aquela desgraça virou integral agora) e eu não consigo ler mais nada durante a semana, o jeito é descontar no fim de semana. Praticamente comecei a ler hoje e ( como não li feito uma louca da hora que eu acordei até 01/02 da manhã) li até a página 200. Segundo meus cálculos por volta do domingo da próxima semana  (30/03) estarei terminando e ,a menos que algo de extraordinário aconteça, farei minha resenha logo em seguida.

Vou ver também se em algum momento consigo fazer a resenha da segunda temporada de Once Upon a Time ou da primeira, segunda e terceira temporada de Breaking Bad, ok? 

               Bom fim de semana pra você e boa leitura.

sábado, 15 de março de 2014

Black City - 1° da trilogia Black City

Nossa... Que surpresa.
Não vou negar, eu não estava com a menor vontade de ler esse livro. No momento, digo. Sempre ficava passando-o para aquela lista de "futuro próximo".
E pior ( ou melhor, depende do ponto de vista) eu não gostei do começo do livro.

{*OHHHHHHH!*}

Pois é, eu que sempre dizia que um livro tinha que me conquistar do começo ao fim, eu que dizia que ou o livro já era bom desde do começo ou não era... Imagino que não dá para generalizar nenhuma regra mesmo.
O livro começou passando todas a informações do jeito errado. Eu achei logo de cara um negócio muito estranho a desse vampiros, chamados de Darklings, terem um espécie de droga em suas presas ( uma droga altamente viciante). Não gostei de eles se chamarem de Darklings porque me lembra do personagem de Leigh Bardugo, Darkling ( e O Darkling é único), claro que isso é meio idiota da minha parte ainda mais se levarmos em conta que darkling em inglês significa sombrio e/ou enigmático ... E quem disse para vocês que na hora em tentei racionalizar a situação? Eu não gostei dessas criaturas deturpando a imagem do Darkling e não gostei e ponto. Não gostei daquela coisa bizarra que aconteceu com o coração de Natalie/Ash só quando eles se aproximaram um do outro, achei ridículo, estúpido, surreal demais... E para fechar com chave de ouro eu não gostei de Natalie nem de Ash e achei que a amizade de Day e Natalie caiu do céu e que tudo parecia superficial e rápido demais. Num momento certo personagem pensava em algo e no instante seguinte pensava em outro sem nenhuma pausa ou conexão entre as duas coisas que permita um mudança de assunto. Até alguns buracos na escrita eu notei ( e com uma falta pura e completa de emoção nela). 
Tenho agora sua atenção?
Então presumo que posso de fato começar.
Tudo mudou. Tudo isso que falei ser minha impressões iniciais mudaram... Mudaram para melhor.
Desculpem-me, eu mal sei dizer o que de fato mudou, não sei. Só sei que antes de atingir a página 100 ( 80 e alguma coisa?) tudo mudou.
Eu arrisco dizer que foi a soma do avanço da relação entre Ash e Natalie mais um certo mistério sobre as coisas do governo e de quem matou o gato e o guarda de Natalie... Sem falar que relacionamentos entre Darklings e humanos são proibidos por lei.
Quando as coisas chegaram nesse ritmo não parei mais de ler. Demorei a semana toda para chegar na página 62 e na sexta de noite quando cruzei a barreira invisível cogitei por um momento se valia ou não a pena passar a madrugada acordada para terminar o livro (não que eu consiga ir mais além que 3/4 da manhã).
Update de impressões:
Eu adorei Ash e Natalie, tanto eles como personagens tanto quanto um casal ( eles são muito bonitos juntos, a propósito). Adorei Day e Beetle. Achei muito interessante esses Darklings, sua cultura e subespécies ( ah! eu já disse que os Darklings queimam no sol?) e o fato deles lhe morderem e já deixarem você dopado. Fui comprada pela história dos Blood Mate e a velocidade do relacionamento de Ash e Natalie não me incomodou. Eu adorei o enredo e foi um certa surpresa para mim perceber que o livro se tratava de uma distopia. Eu estou um pouco enjoada com distopias e suas bases e se alguém tivesse me dito que Black City era uma distopia eu o teria descartado para a lista dos livro que lerei " um dia" e todo mundo sabe que esse dia nunca chega. E, surpresa! Foi bastante original o enredo toda aquela disposição do governo em exterminar a população darkling do United Sentry States ( É! esse é o nome do país), das atrocidades ( porque sendo uma distopia elas sempre existem) que ele cometia em nome de um suposto "bem maior", as duas raças sendo divididas por preconceitos e paredes (literalmente) e ainda algumas manifestações populares com pouca força... Foi divertido ver isso. Divertido, inovador e emocionante. Ainda acredito que Elizabeth poderia em algumas partes ter se esforçado um pouco mais e a sua descrição não é uma das melhores, fora isso de modo geral sua escrita me agradou e me deixou grudada nas páginas por esses dois dias. Aquela parte perto do final--- ai. Me arrepiei dos pés a cabeça. Aquilo foi emocionante  
Teve, se não me engano, 2 ou 3 grandes revelações chocantes ou reviravoltas que eu não vi se aproximando e 1 que eu suspeitei algo próximo, o que não tirou a emoção de como ela foi revelada... Foi uma tapa na cara. 
Com tantas emoções pelo livro o final não foi nenhum cliffhanger, felizmente também não chega a ser fechado devido a aparição de certo alguém. Eu enquadraria esse final nos finais com "notas de melancolia", não chega a ser melancólico e de certa forma é. Vocês já se acostumaram com meu jeito de falar e sabem o que quero dizer.
Black City, volto a dizer, foi uma surpresa. Não esperava nada, depois passei a esperar coisas ruins e depois estava adorando o livro. Um livro divertido, original e com um governo odioso, personagens cativantes, um novo olhar na já tão utilizada figura do vampiro e viciante. Em resumo viciante, um livro muito viciante que irá lhe desafiar a parar de lê-lo antes de virar a última página.
Encontrei um novo favorito.
 
 
No United Sentry States darklings são vistos como animais. Não possuem direitos, vivem separados dos humanos e são proibidos de ter qualquer tipo de relacionamento com eles, Puritan Rose se encarrega de que todos se lembrem bem de suas leis.
Neste cenário somos apresentados a Natalie, que seu pai, um defensor dos direitos dos darklings, fora morto há um ano pelas mãos da mesma espécie que ele tanto dedicou sua vida. E Ash, um darkling meio-sangue, talvez o último de sua espécie... Ambos tem suas vidas mudadas quando se encontram... Algo que faz o coração imóvel de Ash bater pela primeira vez.  A medida que os sentimentos deles crescem um pelo outro e eles procuram contornar uma das mais importantes, leis verdades devastadoras sobre o sistema que jurou protege-los são reveladas. Verdades que podem desencadear uma outra guerra sobre o país fragilizado.
 
{ só um comentário extra:
o enredo me lembrou em algum nível os Estados Unidos no momento da guerra de secessão e mais tarde o momento que os negros lutaram para reivindicar seus direitos... Se alguém já leu esse livro... Essa comparação passou pela sua cabeça?}
 
                                                             
                                                                 ***
 
 
 
 
 
 
 
Phoenix, o segundo livro da trilogia já está disponível nos USA ( não sei o que diabo fizeram com essa capa. Todas as outras são tão bonitas que o povo da editora achou conveniente fazer uma feia para contrabalancear)
 
 

Wings, o último volume será lançado esse ano dia 12 de Junho.