sábado, 15 de junho de 2013

Days of Blood and Starlight - 2º de Feita de Fumaça e osso

É vai ser difícil fazer uma resenha para esse...
Primeiramente, creio que você recordam da minha resenha de Feita de Fumaça e Osso, não? Ficou na sexta posição dos melhores livros de 2012. Lembraram? 
Agora Days of Blood and Starlight---
Não, ele não foi ruim, mas não foi tão bom quanto Feita de Fumaça e Osso e ao mesmo tempo foi melhor. Não entrem em pânico, eu vou explicar. Por meio de comparação, que tal?
Em Feita de Fumaça e Osso logo na primeira páginas somos submersos nos mistérios e no mundo de Laini que não param até literalmente a última página. Há momentos engraçados e de tensão, tudo sendo guiado pela escrita poética marca característica de Laini Taylor. 
Em Days of Blood and Starlight as primeiras 250 páginas são tédio absoluto. Triste a verdade, eu sei, mas acreditem, é verdade. 
Apesar de ser quase compreensível. 
Laini quis nos mostrar de todos os ângulos possíveis a guerra, suas dimensões, os efeitos colaterais os dilemas... Ela quis passar muitas emoções diferentes, sim captei. Mas não eram necessárias 250 páginas para isso. Laini passa essas emoções logo cedo, pra que raios a demora a acontecer qualquer coisa emocionante?  Não estou exagerando não acontecia nada. Karou passava o tempo inteiro fabricando monstros para Thiago e Akiva vagando como um fantasma por Eretz. Claro, havia as cenas de outras patrulhas de serafins e de quimeras. Isso foi uma tortura. Uma tortura ler 250 páginas sem nada acontecendo. Tudo era milhares de vezes mais interessante que o livro, era ainda mais fácil divagar em meus pensamentos. Porque vocês acham que demorei a postar? Eu passei quase duas semanas para quebrar a barreira das 250 páginas. Duas semanas são eternidades!                                                           Quarta-feira eu não tinha nada melhor para fazer e Days of Blood and Starlight me encarava zombeteiro da minha cabeceira Você não vai conseguir acabar comigo, haha. I win. 
Vamos ver quem rir por último, meu amigo.  E quarta mesmo as 22:00 fechei o livro.                       É impressionante quão emocionante fica o livro depois do tédio inicial. Suzana e Mik foram a quebra do tédio e desse ponto em diante a ação não para mais. Temos revelações chocantes, levantes, dor e esperança sangrando das páginas. Até a última página até o final melancólico.  Dá página 250 em diante o livro se tornou ainda melhor que Feita de Fumaça e Osso. Temos muito mais sofrimento e mitologia. Sentimentos. Sentimentos flutuam durante o livro inteiro. Eles não me atingiram por completo também,né? Sou eu , mas os senti num nível mais baixo. 
Vemos os personagens quebrando nas páginas finais, vemos o desespero, e o inimigo em comum tornando-se mais forte que o passado. 
Os personagens continuam os mesmos com apenas a aparição de um novo, Ziri um quimera da raça Kirin a mesma de Madrigal.  Suzana continua engraçada e incansável, Mik continua sendo o par perfeito dela. Karou... Não posso culpá-la por estar fragilizada, mas isso não a impediu de tomar atitude no final. O mesmo vale para Akiva e--- Ah, só para constar. Devido ao final de Feita de Fumaça e Osso não temos romance. E achei bom. Achei bom o romance ganhar uma prova, uma estrutura mais forte. No ano passado não achei, mas após as lembranças de Karou em percebi que hoje eu não fico satisfeita com esse tipo de romance, não. Então foi bom. Da página 250 em diante, de qualquer forma, o romance não vai fazer falta não. Vamos ver o que Laini orquestrou para o próximo volume, Dreams of gods and Monsters . Promete muito e dessa vez não tem desculpa. O ritmo não pode ser lento. Simples assim. 


Karou está arrasada. Sua família  quimera fora morta. E pelas mãos de Akiva. Akiva que havia construído com ela sonhos de paz e esperança. Em homenagem a Brimstone ela iria ajudar a reerguer os quimeras. Ajudaria Thiago. Mas seria isso que Brimstone realmente gostaria? Será que os objetivos de Thiago são puros assim? A medida que os dias vão passando e com revelações chocantes Karou percebe que ela precisa assumir o comando do exército antes que O Lobo leve a raça inteira á ruína. 
Akiva está acabado. Após a "morte" de Karou ele não sabe o que deve fazer. Não vê mais brilho na vida, no seu trabalho. Apenas um desejo de honrar a memória de Karou. Sim, ele daria inicio aos seus planos mortos há 18 anos. Destronaria Joram, o imperador serafim, pondo um fim na miséria de seu povo. Mas as coisas não são simples como ele imaginou...
Em outros tempos os dois juntos sonharam com a paz entre as raças. Agora separados e feridos eles conseguirão dar os primeiros passos do sonho? 

           

Um comentário:

Kézia Lôbo disse...

Os segundos livros na maioria não conseguem superar o primeiro... mas mesmo assim sempre é interessante.. =D